sexta-feira, janeiro 30, 2009

Jesus nas ruas.


Ontem vi Jesus agindo nas ruas. Era atravez do Fabiano em particuar, mas também atravez do Peter. Fabiano e Dayanne são o casal que trabalha junto com Peter e Selma aqui no sítio.

No caminho no carro Peter disse que eram areas bastante periogosas, mas ele também disse que na verdade tudo e perigoso. Chegamos na praça (foi uma benção que era na sombra) e encontramos dois, um menino e uma menina, deitados num colchão velho. Um outro menino apontou para o colchão e eu o perguntei se ele as veze dormia num luxo desse. Ele respondeu que se ele dormisso naquele colchão ele seria morto. Era da chefe que era a menina novinha dormindo nele. Ela não acordou nas duas horas que estavamos lá.

O que me impactou mais nesse dois era a sujeira. Já fui para as ruas mas nunca vi algo tão ruim como isso. D*, o menino, acordou. Fabiano logo se sentou no chão a lado dessa pessoa deitada, colocou luvas, e começou a limpar os pés do menino. Eles eram cheios de feridas feias. D* o deixou fazer o que ele estava fazendo. Fabiano os limpou, colocou remédio e bandaid e atadura onde era possível. Depois ele cortou as unhas dele e os limparam e terminou limpando as orelhas do menino.

Sentada eu assisti tudo isso, maravilhada e tocada. Peter tinha dito que esses na praça são os sem esperança, os no fundo mesmo. Peter sabe que eles podem fazer muito pouco por eles em relação a trazê-los até o sítio, mas é possível mostrar que se importam com eles e os amam. Eu tinha lido sobre Jesus lavando os pés dos disipulos o dia anterior, uma passagem que sempre toca o meu coração. Não esperei que ia vê-la literalmente.

Enquanto Fabiano estava fazendo isso, vários outros se juntaram conosco, incluindo muitas da população mais de idade com curiosidade. Eles estavam em pé ou sentados olhando e falando com alguns de nós. Fabiano continuou trabalhando, lavando feridas, colocando tataduras, cortando unhas, incluindo as de umas meninas que chegaram.

No mesmo tempo Michiel (da Holanda) falou do Senhor com um grupo de homens de idade. Peter abraçou e conversou, sem prestar atenção à sujeira. A expressão de alegria quando esses garotos viram Peter foi impactante. Os seus olhos ficaram cheios de luz e eles correram à ele com grande abraços. Sendo a mão do Peter, também recebi bastante abraços!

Mas era um outro aspecto maravilhoso para essa manhã, e o dia todo. Levamos uns dos “nossos” meninos conosco...Quando estive aqui dois anos atraz não seria possível para algo disso acontecer, mas ele tem crescido tanto que agora façam parte da equipe.

Tanto na praça e a tarde na praia eles cumprimentaram amigos com quem tiveram morado nas ruas. Conversaram com eles e riram com eles. Eu os perguntei como eles se sentiram indo para as ruas desse jeito. Estavam felizes em estar lá? As suas respostas eram que eles estavam muito felizes de não estarem na rua e tristes por aqueles que ainda estão. Jesus tem transformado essas vidas. Por favor orem que enquanto ficam mais velhos, dois já tem 19 anos, que eles realmente conheçam a presença do Senhor em suas vidas. Se pensamos como nossas próprias vidas possam ser fracas e diluidos no sentido Cristã, como é importante que eles tenham um profundo conhecimento dEle. Peter os deixam tomar as suas próprias decisões, e nehm sempre eles tomam a decisão certa. Não queremos os ver perdidos.

Aguenta mais? Não muito! Mais tarde fomos à praia. Aqui as turistas caminham com roupas lindas para os seus hoteis bonitos e apartamentos beira a praia... Os dois existem lado-ao-lado. Só que a polícia não os querem aí e os batem tanto que eles estão deixados para morrerem. Nenhum vidro de coca estava lá. Agora todos fumam crack e muito. Muito mais caro e muito mais perigoso....Dedos são queimados quando esquentam o crack. Os seus corpos estão tão acabados em alguns casos. Um come um pouco de queijo com dedos tremendo. Alguns permaneçam sem se mover no chão. As meninas estão em pé, 13, 14, 15 anos de idade, com shorts bem curtas e apertadas, e blusas curtas. Um contraste das meninas que vimos pela manhã, que todas estavam tão sujas. Essas são todas prostitutas, mas não para esses meninos. São para os homens que ficam naquela àrea, muito Europeus. Os seus rostos são tão bonitos. Quebra o coração. Uma menina pela manhã tinha perguntado com lágrimas nos olhos se iam abrir uma casa para meninas. Tem sido um desejo...mas não pode acontecer sem obreiros com compromisso de vida.

(Escrito por Mary Thomas, visitando da Inglaterra).

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